terça-feira, 31 de agosto de 2010

"Confissões de um Adolescente em crise" (rs)

Eu já tive um vazio em mim que carecia ser preenchido o mais rápido possível, eu não entendia o pq desse vazio e dessa vida vazia e sem sentido.
O pior é que eu não admitia nem a mim mesma que eu me fazia incompleta, o que dirá aos outros então. Mas o engraçado é que eu achava que alguém poderia me ajudar e me compreender. Mas não podem!!!
Esse "buraco" que carece ser preenchido, eu mesma estou incubida de assim fazer.
Comecei a buscar algo que pudesse preencher o desconhecido que habita em meu interior.
Fiz a minha vida "uma eterna busca de aventuras" da qual eu julguei que seria preenchida.
Trilhei outros caminhos também, diferentes dos que eu tenho costume de viver. Me senti muito bem nesse "novo mundo", mas mesmo assim, eu não me permiti ser preenchida.
Medo? Insegurança? Desconfiança? Receio? Confesso que não sei.
Costumo ouvir e dizer que sou dos extremos. Eu vou de um ponto a outro num simples passo e num simples piscar.
Por julgar ser incompreendida me revolto e são revoltas infundadas. Por querer ser compreendida e não o ser, faço o oposto do que deveria ser feito. Mas me esqueço que a compreensão que procuro nas pessoas, estas, não estão nem aí.
Hoje me encontro num estado completo de indiferença em relação ao que eu sinto. A vida me fez assim. O vazio que eu tanto busquei ser preenchido, confesso, não sei se foi. Mas que não sinto mais nada.
Por vezes, certas reações minhas e tão humanas me preocupam...
A.K
( texto fictício)

domingo, 22 de agosto de 2010

As circunstâncias

Será que podemos ter o direito de estar imune a certos sentimentos?
Eu constatei em provas concretas o quanto a vida exige da gente, o quanto ela nos tira e não tem sequer a destreza de nos devolver.
As circunstâncias vão nos moldando de modo tão claro.
E eu ainda me dou no direito de perguntar, onde está aquele coração que batia aqui dentro?
E ainda me dou no direito de responder com indagações. Onde está?
Mas sei que aqui dentro bate um coração.
O engraçado é que, você olha pras pessoas, e sequer consegue imaginar o que se passa em sua mente e em seu interior.
O que vemos nas pessoas são a superficialidade de um sorriso, que por sinal, muitas vezes são forçados. A nossa volta sempre vemos sorrisos estampados e pessoas tranbordando uma felicidade irradiante que chega a dar inveja. Eu te pergunto, é verdadeiro? Ou você está escondendo o que você realmente sente!?
Mas o que não entendo, é que eu quero mais. Muito mais. Quando me refiro ao mais, passa longe de se restringir a bens materiais.
O que desejo não tem nome.
Eu sequer sei onde encontrar e como encontrar.
Sei que sozinha não consigo. Sei que não tem ninguém ao meu lado pra me ajudar.
As circunstâncias me fizeram assim.
A.K

domingo, 15 de agosto de 2010

Sem Título

Às vezes, nós desejamos tão pouco das pessoas. Essas mesmas pessoas, muitas vezes não são capazes de nos dar o que desejamos.
Eu me questiono o pq de não recebermos o que desejamos e principalmente necessitamos: .será que os seus sentimentos são diferentes e não possuem a mesma intensidade que os nossos? .Será que estas pessoas são indiferentes a nós?
Poderiam ser feitas tantas indagações, seriam perguntas sem nexo, respostas que eu mesma daria de acordo com o que penso e nesse caso eu estaria respondendo por eles. Confesso que se eu respondesse, a resposta não seria a mais bela e nem a mais perfeita.
Sabe, por vezes, desejamos apenas um "OI", um abraço, um "como você está?". Coisas simples e sinceras, não discursos prontos e programados.
Já andei por diversos caminhos; já estive em diversos ambientes; já conheci pessoas diferentes e diversas pessoas. Tudo o que eu encontrei foi sempre a mesma coisa, sempres os mesmos sorrisos; sempre os mesmos olhares.
São as pequenas coisas, os pequenos gestos e as pequenas ações que geram os grandes efeitos, as grandes frustrações e as grandes decepções.
Toda regra tem a sua exceção, não é por menos que a exceção foge a regra. Não quero generalizar. Mas onde eu passei a maioria das vezes a regra se fez/faz presente.
O que desejamos são gestos sinceros; sentimentos sinceros.
O que desejamos talvez seja um conto bobo, né? Mas infelizmente ou felizmente essa é a nossa realidade.
Que eu guarde as minhas indignações, que por sinal, ninguém nem vai notá-las!
A.K