segunda-feira, 30 de junho de 2014

Escrevo não à procura de palavras que façam sentido.
Escrevo justamente pela busca de sentido que as palavras me encaminham.
No papel não há a intenção de coerência.
Apenas transborda a incansável busca de respostas que o interior suplica.
Muitas vezes o silêncio ecoa.
Noutras as palavras não encontram formas.
Em outras elas ganham expressão.
Depende.
Tudo depende e nem sempre é da gente.

A.K.

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Hoje o choque de realidade foi cruel...
Há anos alimentei uma falsa ilusão.

A.K.

sábado, 7 de junho de 2014

O passar dos dias nos ensinam duas coisas.
Certamente nos ensinam muito mais, no entanto, a minha insensibilidade me permitiu apenas duas constatações.
O primeira se trata da mais óbvia das lições sobre a vida: que a vida segue seu percurso independente de estarmos ou não estacionados. É muito simples: os dias passam. Já dizia Cazuza: "O tempo não pára".
O outro ensinamento e não tão óbvio quanto o primeiro (mas de grandeza igual) é que os dias nos mostram a nossa capacidade de recomeçar. Assim como o nascer do sol nos indica que um novo dia se põe e o pôr do sol representa o término de mais um dia. E assim sucessivamente. Estamos defronte, portanto, da máxima da nossa capacidade de também renascermos, dia após dia.
Constatações óbvias parecem clichês. Mas, acreditem, tem muita gente incapaz de enxergar o óbvio.

A.K.