quinta-feira, 18 de abril de 2013

Ontem à noite quase não dormi.
Devaneei a noite toda.
Sufoquei-me em minhas emoções.
Estranho, mas a cama não me assentava.
Impressionante como minha dor se misturou a sua, tão facilmente.
Me pergunto quase que indignada, menina:
- É isso mesmo que você chama de amor?
Se sim meu bem, desse mal não quero padecer jamais.
O que você chama de amor, lhe roubou.
Sim, você foi roubada descaradamente.
O brilho dos seus olhos o amor roubou.
Agora só vejo suas lágrimas.
Sinto sua dor.
O sorriso em seus lábios desapareceu.
Meu bem, que amor é esse que lhe machuca e faz sangrar?
Estranha essa sua forma de amar.
Estranha essa sua forma de se machucar.
Estranha essa sua forma de querer se entregar.

A.K.
Transforme sua dor em poesia.

A.K.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Foi assim que os dois se perderam.
Se perderam?
- Sim, se perderam.
Mas como?
- Se perderam não pelo distanciamento físico, mas pelo distanciamento dos corações.

A.K.
Me perco no desencontro.
Busco e não me encontro.

A.K.
Disse ela:
- Jamais conseguirei ser como eles.
Em seguida o vento susurrou em seu ouvido:
- Eles também jamais serão como você.
Veja: não possuem a sensibilidade pra perceber o meu suave toque.
Portanto, tranquilize-se. O mistério está na singularidade de cada um.

A.K.

domingo, 7 de abril de 2013

E a alma tranquila se acomoda quando os que ficam assim o fazem por opção.
Não há aquele peso da cobrança nem da obrigação.
Fiquei ao seu lado porque assim quis. Afinal, me é permitido partir sempre.
Mas não, Não quis!
É essa a certeza que nos toma e acalma o nosso ser por inteiro.
Que fique um. Mas que seja por escolha própria.
De resto, partem os que quiserem partir.
Fiquem os que quiserem ficar.

A.K.