Vida, imprevisível és tu.
Detentora de grande mistério.
Questão faz de esfregar na cara quem está no controle.
João surtou ao tentar te compreender.
Maria engrandeceu ao adentrar em seu mistério.
Mas na sua história
Nem quem surta
Nem quem engrandece
Sobrevive.
A.K.
segunda-feira, 15 de dezembro de 2014
terça-feira, 9 de setembro de 2014
Manu, na sexta-feira após o expediente sentou-se na mesa de um badalado bar de sua cidade de origem.
Logo de cara pediu uma dose dupla de Martini.
- O momento exige, disse ao garçom que lhe atendeu.
Nesse dia optou pela sua própria companhia. Não que a companhia de seus amigos não lhe serviria. Entretanto, ela necessitava de um tempo consigo mesma. Ainda que ironicamente seu recolhimento tenha sido em um bar e acompanhada de Martini. É, em Manu ainda lhe restava algumas ações movidas pela imprevisibilidade.
Ela era uma jovem de 20 e poucos anos. Beleza comum para os padrões da mídia. No entanto, alguns anos atrás para esse mesmo padrão da mídia ela continuava sendo uma beleza comum, porém para quem a conhecia ela era dotada de uma beleza extraordinária, pois Manu era autêntica, sonhadora. Atualmente recém saída de um término de namoro e também havia alcançado ascensão profissional não tinha dois anos completos. Acontece que, entre o término do namoro e a ascensão profissional havia uma lacuna.
Não que o término não lhe afetasse. Sim, ela realmente sentia aquele término. Nem o término serviu de inspiração para voltar a escrever (pensou ela). Mas o que a deixava incompleta era o fato de ter alcançado ascensão profissional em uma área que ela optou por conveniência.
Sim, muitas vezes escolhemos por conveniência.
Justamente o que lhe incomodava era o fato de ter optado por algo que não combinava com seu perfil e ela não entendia o por que da escolha. Justamente ela que se considerava tão dona de si, não entendia o motivo de ter abandonado o seu sonho de escrever para cursar administração (que me desculpe os administradores, mas há quem afirme que esse curso é dos indecisos). E sim, Manu por algum motivo optou aos 18 anos pela administração e não pela escrita.
Hoje, com apenas 20 e poucos anos experimenta o sucesso profissional mas acompanhado da frustração pessoal.
Ainda por cima, pra completar Manu não consegue escrever mais (nem a bebida, nem o término da namoro, nem a frustração lhe servem de inspiração). A escrita que antes era canal de libertação tornara-se pesada e inexpressível. Contraditório, pois justamente a escrita que ela sempre usava para se expressar, tornou-se linguagem sem expressão. Linguagem não verbalizada.
Manu, pediu ainda mais algumas doses e continuou refletindo por longa data sobre as escolhas feitas.
Precisava tomar uma decisão pois não estava feliz. Entretanto, embora jovem, o estresse da profissão, da correria, da vida e principalmente das escolhas mal feitas lhe havia enrijecido a sensibilidade e isso estava lhe apressando a sua morte.
Já avançava a hora quando ela resolveu ir pra casa. Não havia chegado a uma conclusão sobre seu dilema.
Antes porém de sair pediu mais uma dose e um último pensamento lhe veio à mente. Um último fantasma lhe penetrou a razão.
Pensou justamente que a hora já estava avançada e amanhã (justamente no sábado) teria uma reunião importante que não poderia faltar. Que tudo aquilo se tratava da vida real e não ilusões juvenis.
Assim como muita gente, Manu deixou de sonhar e lutar pelo que deseja. Sonhos viraram clichês infantis. Infelizmente, cresceu e acha que para seus anseios não há mais espaço. Aos poucos também vai deixando de sonhar. Aos poucos também passa a acreditar na maior das inverdades que se materializa como verdade absoluta. A saber: a partir de uma escolha feita torna-se obrigatório seguir adiante com essa escolha, ainda que ela não seja a melhor das opções. Seguir sempre adiante pois a vida também segue seu curso. Poucos contrariam o sistema e recomeçam quantas vezes forem necessárias para alcançarem sua plenitude.
A.K.
Logo de cara pediu uma dose dupla de Martini.
- O momento exige, disse ao garçom que lhe atendeu.
Nesse dia optou pela sua própria companhia. Não que a companhia de seus amigos não lhe serviria. Entretanto, ela necessitava de um tempo consigo mesma. Ainda que ironicamente seu recolhimento tenha sido em um bar e acompanhada de Martini. É, em Manu ainda lhe restava algumas ações movidas pela imprevisibilidade.
Ela era uma jovem de 20 e poucos anos. Beleza comum para os padrões da mídia. No entanto, alguns anos atrás para esse mesmo padrão da mídia ela continuava sendo uma beleza comum, porém para quem a conhecia ela era dotada de uma beleza extraordinária, pois Manu era autêntica, sonhadora. Atualmente recém saída de um término de namoro e também havia alcançado ascensão profissional não tinha dois anos completos. Acontece que, entre o término do namoro e a ascensão profissional havia uma lacuna.
Não que o término não lhe afetasse. Sim, ela realmente sentia aquele término. Nem o término serviu de inspiração para voltar a escrever (pensou ela). Mas o que a deixava incompleta era o fato de ter alcançado ascensão profissional em uma área que ela optou por conveniência.
Sim, muitas vezes escolhemos por conveniência.
Justamente o que lhe incomodava era o fato de ter optado por algo que não combinava com seu perfil e ela não entendia o por que da escolha. Justamente ela que se considerava tão dona de si, não entendia o motivo de ter abandonado o seu sonho de escrever para cursar administração (que me desculpe os administradores, mas há quem afirme que esse curso é dos indecisos). E sim, Manu por algum motivo optou aos 18 anos pela administração e não pela escrita.
Hoje, com apenas 20 e poucos anos experimenta o sucesso profissional mas acompanhado da frustração pessoal.
Ainda por cima, pra completar Manu não consegue escrever mais (nem a bebida, nem o término da namoro, nem a frustração lhe servem de inspiração). A escrita que antes era canal de libertação tornara-se pesada e inexpressível. Contraditório, pois justamente a escrita que ela sempre usava para se expressar, tornou-se linguagem sem expressão. Linguagem não verbalizada.
Manu, pediu ainda mais algumas doses e continuou refletindo por longa data sobre as escolhas feitas.
Precisava tomar uma decisão pois não estava feliz. Entretanto, embora jovem, o estresse da profissão, da correria, da vida e principalmente das escolhas mal feitas lhe havia enrijecido a sensibilidade e isso estava lhe apressando a sua morte.
Já avançava a hora quando ela resolveu ir pra casa. Não havia chegado a uma conclusão sobre seu dilema.
Antes porém de sair pediu mais uma dose e um último pensamento lhe veio à mente. Um último fantasma lhe penetrou a razão.
Pensou justamente que a hora já estava avançada e amanhã (justamente no sábado) teria uma reunião importante que não poderia faltar. Que tudo aquilo se tratava da vida real e não ilusões juvenis.
Assim como muita gente, Manu deixou de sonhar e lutar pelo que deseja. Sonhos viraram clichês infantis. Infelizmente, cresceu e acha que para seus anseios não há mais espaço. Aos poucos também vai deixando de sonhar. Aos poucos também passa a acreditar na maior das inverdades que se materializa como verdade absoluta. A saber: a partir de uma escolha feita torna-se obrigatório seguir adiante com essa escolha, ainda que ela não seja a melhor das opções. Seguir sempre adiante pois a vida também segue seu curso. Poucos contrariam o sistema e recomeçam quantas vezes forem necessárias para alcançarem sua plenitude.
A.K.
sábado, 23 de agosto de 2014
Dizem que as pessoas nos oferecem o que tem pra oferecer. Mas na verdade cada um oferece exatamente o que quer oferecer.
Oferecem-nos amores pela metade.
Agendas sempre cheias.
Geralmente são sempre "meio" amigos.
São sempre mais ou menos em tudo.
De outro modo, quando estão realmente dispostos se entregam por inteiro.
Entregam-se por inteiro a um amor.
Encontram sempre espaço em suas agendas sempre tão abarrotadas.
São amigos por inteiro.
Portanto, não se trata de oferecer o que tem a ser oferecido. Trata-se de oferecerem exatamente o que querem oferecer. É simples. Em excesso estão dispostos a oferecer apenas desculpas esfarrapadas pelo seu comportamento mais ou menos.
Agora quanto a parte receptora.
Está sim, decide se quer receber sempre metades incompletas e achar que é isso que lhe cabe. Desse modo, se contentar com metades a vida inteira e não se julgar merecedora de mais.
A.K
Oferecem-nos amores pela metade.
Agendas sempre cheias.
Geralmente são sempre "meio" amigos.
São sempre mais ou menos em tudo.
De outro modo, quando estão realmente dispostos se entregam por inteiro.
Entregam-se por inteiro a um amor.
Encontram sempre espaço em suas agendas sempre tão abarrotadas.
São amigos por inteiro.
Portanto, não se trata de oferecer o que tem a ser oferecido. Trata-se de oferecerem exatamente o que querem oferecer. É simples. Em excesso estão dispostos a oferecer apenas desculpas esfarrapadas pelo seu comportamento mais ou menos.
Agora quanto a parte receptora.
Está sim, decide se quer receber sempre metades incompletas e achar que é isso que lhe cabe. Desse modo, se contentar com metades a vida inteira e não se julgar merecedora de mais.
A.K
quinta-feira, 10 de julho de 2014
Querida,
Querida? Ainda que essa expressão denote intimidade entre duas pessoas, parece-me tão informal chama-la de “querida”, visto tamanha intimidade que havia entre nós até 7 dias atrás. Intimidade cultivada dia a dia durante os últimos 4 anos de nossas vidas.
Há dias ensaio sobre como e o que lhe escrever. Sentado horas a fio com papel e caneta na mão, tento organizar os pensamentos tão congestionados. Em vão. Finalmente depois de intermináveis ensaios consegui uma ponta de raciocínio em meio aos sentimentos que se sobrepunham em abundância. Talvez seja isso: estou sufocado. Mas situações difíceis clamam por soluções difíceis (não vou me matar, ainda que sem você pareça à morte. Mas preso muito mais pela vida).
Não gosto de whisky, essa bebida forte, no entanto, precisei de três doses duplas para começar a organizar os pensamentos. Ana, quero lhe dizer que o teu silêncio me agride. Sim, o teu silêncio me agride. Quisera eu levar uma bofetada na cara ou ouvir insultos, qualquer coisa que justificasse o seu sumiço. Mas não, ao contrário, você simplesmente desapareceu.
Longe de mim querer ser machista, mas normalmente somos nós os homens os que estragam as relações. Longe de vocês serem perfeitas, mas é tendência nossa pisar na bola. Mas conosco não, nunca pisei na bola, sempre procurei fazer o melhor (dentro das minhas limitações) para nós. Estou desesperado. Sem rumo. Sem saber o que aconteceu. Se eu errei, ao menos me avise. Tudo bem se não quiser me bater, mas me avise. Me avise.
Não seja você a babaca da história.
Ana, o teu silêncio me agride.
Com carinho, do perdido (mas não eternamente nessa condição)
Gustavo
A.K.
Querida? Ainda que essa expressão denote intimidade entre duas pessoas, parece-me tão informal chama-la de “querida”, visto tamanha intimidade que havia entre nós até 7 dias atrás. Intimidade cultivada dia a dia durante os últimos 4 anos de nossas vidas.
Há dias ensaio sobre como e o que lhe escrever. Sentado horas a fio com papel e caneta na mão, tento organizar os pensamentos tão congestionados. Em vão. Finalmente depois de intermináveis ensaios consegui uma ponta de raciocínio em meio aos sentimentos que se sobrepunham em abundância. Talvez seja isso: estou sufocado. Mas situações difíceis clamam por soluções difíceis (não vou me matar, ainda que sem você pareça à morte. Mas preso muito mais pela vida).
Não gosto de whisky, essa bebida forte, no entanto, precisei de três doses duplas para começar a organizar os pensamentos. Ana, quero lhe dizer que o teu silêncio me agride. Sim, o teu silêncio me agride. Quisera eu levar uma bofetada na cara ou ouvir insultos, qualquer coisa que justificasse o seu sumiço. Mas não, ao contrário, você simplesmente desapareceu.
Longe de mim querer ser machista, mas normalmente somos nós os homens os que estragam as relações. Longe de vocês serem perfeitas, mas é tendência nossa pisar na bola. Mas conosco não, nunca pisei na bola, sempre procurei fazer o melhor (dentro das minhas limitações) para nós. Estou desesperado. Sem rumo. Sem saber o que aconteceu. Se eu errei, ao menos me avise. Tudo bem se não quiser me bater, mas me avise. Me avise.
Não seja você a babaca da história.
Ana, o teu silêncio me agride.
Com carinho, do perdido (mas não eternamente nessa condição)
Gustavo
A.K.
segunda-feira, 30 de junho de 2014
Escrevo não à procura de palavras que façam sentido.
Escrevo justamente pela busca de sentido que as palavras me encaminham.
No papel não há a intenção de coerência.
Apenas transborda a incansável busca de respostas que o interior suplica.
Muitas vezes o silêncio ecoa.
Noutras as palavras não encontram formas.
Em outras elas ganham expressão.
Depende.
Tudo depende e nem sempre é da gente.
A.K.
Escrevo justamente pela busca de sentido que as palavras me encaminham.
No papel não há a intenção de coerência.
Apenas transborda a incansável busca de respostas que o interior suplica.
Muitas vezes o silêncio ecoa.
Noutras as palavras não encontram formas.
Em outras elas ganham expressão.
Depende.
Tudo depende e nem sempre é da gente.
A.K.
sexta-feira, 13 de junho de 2014
sábado, 7 de junho de 2014
O passar dos dias nos ensinam duas coisas.
Certamente nos ensinam muito mais, no entanto, a minha insensibilidade me permitiu apenas duas constatações.
O primeira se trata da mais óbvia das lições sobre a vida: que a vida segue seu percurso independente de estarmos ou não estacionados. É muito simples: os dias passam. Já dizia Cazuza: "O tempo não pára".
O outro ensinamento e não tão óbvio quanto o primeiro (mas de grandeza igual) é que os dias nos mostram a nossa capacidade de recomeçar. Assim como o nascer do sol nos indica que um novo dia se põe e o pôr do sol representa o término de mais um dia. E assim sucessivamente. Estamos defronte, portanto, da máxima da nossa capacidade de também renascermos, dia após dia.
Constatações óbvias parecem clichês. Mas, acreditem, tem muita gente incapaz de enxergar o óbvio.
A.K.
Certamente nos ensinam muito mais, no entanto, a minha insensibilidade me permitiu apenas duas constatações.
O primeira se trata da mais óbvia das lições sobre a vida: que a vida segue seu percurso independente de estarmos ou não estacionados. É muito simples: os dias passam. Já dizia Cazuza: "O tempo não pára".
O outro ensinamento e não tão óbvio quanto o primeiro (mas de grandeza igual) é que os dias nos mostram a nossa capacidade de recomeçar. Assim como o nascer do sol nos indica que um novo dia se põe e o pôr do sol representa o término de mais um dia. E assim sucessivamente. Estamos defronte, portanto, da máxima da nossa capacidade de também renascermos, dia após dia.
Constatações óbvias parecem clichês. Mas, acreditem, tem muita gente incapaz de enxergar o óbvio.
A.K.
quinta-feira, 29 de maio de 2014
- Você está com a cara péssima.
- Oi? O que você disse?
- Você está com a cara péssima Joana, disse novamente meu vizinho.
Sorri com o canto dos lábios e respondi:
- Tem sido dias difíceis, Sr. Jorge.
Não quis dar muita conversa. Não estava para conversas e desabafos. Então continuei seguindo meu caminho e envolta em meus tormentos de pensamentos.
Mal sabia ele que a expressão do externo não representava um milésimo do que eu estava sentindo. Melhor mesmo não saber, pensei.
Pois, é. Hoje faz exatamente um mês que Laura partiu. E um mês que Laura morreu dentro de mim. E isso sangra. Dói.
As memórias ainda estão aqui. Os momentos ainda estão presos em um passado tão presente.
Mas de tudo que aprendi com Laura é que pessoas partem sem motivos. Simplesmente vão de nossas vidas e deixam lacunas irreparáveis.
E sim, essa se trata de uma história de amor que não deu certo. Uma história como tantas outras. Histórias como as de Anas e Robertos, Josés e Ronaldos, Joanas e Lauras.
Uma história como tantas outras.
A.K.
- Oi? O que você disse?
- Você está com a cara péssima Joana, disse novamente meu vizinho.
Sorri com o canto dos lábios e respondi:
- Tem sido dias difíceis, Sr. Jorge.
Não quis dar muita conversa. Não estava para conversas e desabafos. Então continuei seguindo meu caminho e envolta em meus tormentos de pensamentos.
Mal sabia ele que a expressão do externo não representava um milésimo do que eu estava sentindo. Melhor mesmo não saber, pensei.
Pois, é. Hoje faz exatamente um mês que Laura partiu. E um mês que Laura morreu dentro de mim. E isso sangra. Dói.
As memórias ainda estão aqui. Os momentos ainda estão presos em um passado tão presente.
Mas de tudo que aprendi com Laura é que pessoas partem sem motivos. Simplesmente vão de nossas vidas e deixam lacunas irreparáveis.
E sim, essa se trata de uma história de amor que não deu certo. Uma história como tantas outras. Histórias como as de Anas e Robertos, Josés e Ronaldos, Joanas e Lauras.
Uma história como tantas outras.
A.K.
domingo, 16 de março de 2014
O que você tem contra ela?
Finalmente a pergunta derradeira fora pronunciada.
Essa interrogação responderia tanta coisa encoberta pelas entrelinhas.
O silencio imperou.
Respirei fundo.
-Contra ela?, perguntei com a voz trêmula.
- Nada, respondi. Minto, exceto o fato dela possuir nas mãos o que me é mais valioso.
Acho que agora o nada se torna muita coisa.
Entretanto, ninguém nunca a pronunciou.
A.K.
Finalmente a pergunta derradeira fora pronunciada.
Essa interrogação responderia tanta coisa encoberta pelas entrelinhas.
O silencio imperou.
Respirei fundo.
-Contra ela?, perguntei com a voz trêmula.
- Nada, respondi. Minto, exceto o fato dela possuir nas mãos o que me é mais valioso.
Acho que agora o nada se torna muita coisa.
Entretanto, ninguém nunca a pronunciou.
A.K.
segunda-feira, 10 de março de 2014
Tem dias que a ausência é tão grande que se transfigura em uma forte presença ausente.
Será possível isso? Presença ausente?
Pois digo que sim.
Digo mais: é uma falta tão presente que sufoca o coração.
E tem sido assim.
Falta de pessoas, coisas, lugares.
Falta de mim, da minha pessoa.
Falta de quem eu poderia ser.
A.K.
Será possível isso? Presença ausente?
Pois digo que sim.
Digo mais: é uma falta tão presente que sufoca o coração.
E tem sido assim.
Falta de pessoas, coisas, lugares.
Falta de mim, da minha pessoa.
Falta de quem eu poderia ser.
A.K.
domingo, 26 de janeiro de 2014
Cada pessoa carrega em si a responsabilidade por suas reações.
Digo: ações!
diante das situações mais adversas da vida.
Digo: de sua própria vida!
Rir.
Fazer samba.
Poesia.
Eternizar o que de bonito existe.
ou
Chorar.
Gritar.
Esbravejar.
Se afundar.
ou
ainda incontáveis opções de escolha.
Digo: escolha!
Vida bela.
Vida bela.
Vida bela.
Que a nossa loucura seja perdoada.
A minha.
A Sua.
A Nossa.
A.K.
Digo: ações!
diante das situações mais adversas da vida.
Digo: de sua própria vida!
Rir.
Fazer samba.
Poesia.
Eternizar o que de bonito existe.
ou
Chorar.
Gritar.
Esbravejar.
Se afundar.
ou
ainda incontáveis opções de escolha.
Digo: escolha!
Vida bela.
Vida bela.
Vida bela.
Que a nossa loucura seja perdoada.
A minha.
A Sua.
A Nossa.
A.K.
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