Mocinha, sabe qual o seu único erro?
Gostar da pessoa errada.
Fatal, não!?
A.K.
sábado, 29 de dezembro de 2012
quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
Ultimamente a única sensação -SUFOCANTE, por sinal- que tenho experenciado é que nem as manhãs de sol ou até mesmo os dias cinzentos tem representado minha real essência.
O fatal beco-sem-saída tem me feito companhia do amanhecer ao por do sol.
Simplesmente não me encaixo.
Não me encaixo.
Talvez até tente de maneira consciente me adaptar ao meio.
Mas minha alma grita e anseia por liberdade. Simplesmente recusa.
Uma liberdade reprimida por essa condição deprimente de submissão. Submissa aos outros, a sociedade, aos meu próprio pensar.
Nunca tive o controle da situação e hoje isso é claramente perceptível.
Um barco a deriva, sem alcance da terra-firme. Solto ao mar, entregue...
Nem as palavras tem tomado forma.
Eu estou indo embora.
Deprimente.
Decadente.
Triste condição humana.
O fatal beco-sem-saída tem me feito companhia do amanhecer ao por do sol.
Simplesmente não me encaixo.
Não me encaixo.
Talvez até tente de maneira consciente me adaptar ao meio.
Mas minha alma grita e anseia por liberdade. Simplesmente recusa.
Uma liberdade reprimida por essa condição deprimente de submissão. Submissa aos outros, a sociedade, aos meu próprio pensar.
Nunca tive o controle da situação e hoje isso é claramente perceptível.
Um barco a deriva, sem alcance da terra-firme. Solto ao mar, entregue...
Nem as palavras tem tomado forma.
Eu estou indo embora.
Deprimente.
Decadente.
Triste condição humana.
sábado, 8 de dezembro de 2012
terça-feira, 27 de novembro de 2012
sexta-feira, 23 de novembro de 2012
terça-feira, 13 de novembro de 2012
sexta-feira, 9 de novembro de 2012
Silenciosamente deixei partir, quando na verdade a vontade era reter.
Era segurar com as próprias mãos.
Não permitir que me escapasse por entre os dedos.
E dizer em alto e bom tom:
- Não vá. Fique aqui.
Confesso, realmente desejei inúmeras vezes que ficasse.
Mas ao mesmo tempo sempre tive a clara certeza de que o que é feito de nó prende.
E assim, pude experienciar - algumas vezes como coadjuvante, outras como protagonista - a partida de algumas pessoas.
Que sim, eram importantes de alguma forma.
Mas exatamente por serem livres, partiram.
A.K.
Era segurar com as próprias mãos.
Não permitir que me escapasse por entre os dedos.
E dizer em alto e bom tom:
- Não vá. Fique aqui.
Confesso, realmente desejei inúmeras vezes que ficasse.
Mas ao mesmo tempo sempre tive a clara certeza de que o que é feito de nó prende.
E assim, pude experienciar - algumas vezes como coadjuvante, outras como protagonista - a partida de algumas pessoas.
Que sim, eram importantes de alguma forma.
Mas exatamente por serem livres, partiram.
A.K.
sexta-feira, 12 de outubro de 2012
- Mesquinhas são as atitudes de Joana.
É o que todos dizem.
Mas como a nossa protagonista Joana, existem tantas outras Joanas por ai.
Joanas, Marias e tantas outras e outros.
Joana tem tido tentativas desesperadas e inúteis de alcançar a auto-suficiência.
Em seus planos não há espaço para terceiros, segundos ou quartos.
Idealiza e constrói em cima dessas idealizações.
Em vão, probrezinha.
Fracassadas são suas tentativas.
Mas Joana continua tentando e fracassando.
Tentando e novamente fracassando.
Racionalmente irracional - completamente redundante.
Mas a sociedade a desconcerta.
A sociedade mesquinha em que Joana vive a desconstrói. As pessoas ao mesmo tempo tão encantadoras e tão assustadoras.
Mas Joana não desiste.
Sua missão impossível ela persegue.
Mas sabe que sua tentativa é em vão.
Estranho, não?
Mas realmente não é pra ter sentido.
A.K.
É o que todos dizem.
Mas como a nossa protagonista Joana, existem tantas outras Joanas por ai.
Joanas, Marias e tantas outras e outros.
Joana tem tido tentativas desesperadas e inúteis de alcançar a auto-suficiência.
Em seus planos não há espaço para terceiros, segundos ou quartos.
Idealiza e constrói em cima dessas idealizações.
Em vão, probrezinha.
Fracassadas são suas tentativas.
Mas Joana continua tentando e fracassando.
Tentando e novamente fracassando.
Racionalmente irracional - completamente redundante.
Mas a sociedade a desconcerta.
A sociedade mesquinha em que Joana vive a desconstrói. As pessoas ao mesmo tempo tão encantadoras e tão assustadoras.
Mas Joana não desiste.
Sua missão impossível ela persegue.
Mas sabe que sua tentativa é em vão.
Estranho, não?
Mas realmente não é pra ter sentido.
A.K.
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
Minha casa encontra-se em perfeita desordem.
Eu que a habitei durante anos, não mais reconheço os cômodos e os móveis empoeirados pelo tempo.
Durante anos a única condição foi que tudo permacesse intocável.
Parece que agora a mobília resolveu rebelar-se.
Resolveram expulsar-me dos meus aposentos.
Oh! Estou sendo expulsa, sem nada entender.
A casa inteira está vindo abaixo.
Engraçado que outrora viera fortes tempestades e ali estava ela intocável.
Barulho algum conseguia romper sua estrutura forte, resistente.
Agora, com a aparente calmaria que pairava ao seu redor, resolveu rebelar-se.
Rompeu com as amarras.
Foi logo dizendo: - Vou abaixo.
De repente, as luzes se apagaram;
As portas fecharam-se;
Toda a estrutura estremeceu.
Seu último pronunciamento continha os seguintes dizeres:
- Estou indo abaixo. Me reconstrua.
A.K.
Eu que a habitei durante anos, não mais reconheço os cômodos e os móveis empoeirados pelo tempo.
Durante anos a única condição foi que tudo permacesse intocável.
Parece que agora a mobília resolveu rebelar-se.
Resolveram expulsar-me dos meus aposentos.
Oh! Estou sendo expulsa, sem nada entender.
A casa inteira está vindo abaixo.
Engraçado que outrora viera fortes tempestades e ali estava ela intocável.
Barulho algum conseguia romper sua estrutura forte, resistente.
Agora, com a aparente calmaria que pairava ao seu redor, resolveu rebelar-se.
Rompeu com as amarras.
Foi logo dizendo: - Vou abaixo.
De repente, as luzes se apagaram;
As portas fecharam-se;
Toda a estrutura estremeceu.
Seu último pronunciamento continha os seguintes dizeres:
- Estou indo abaixo. Me reconstrua.
A.K.
sexta-feira, 14 de setembro de 2012
Do amor nada sei.
Não experimentei.
Me desviei o quanto pude.
Mas ao ver aquele casal sentado no banco da praça; tão sublime, entregue, inteiro.
Oh! só pra constar, nada convencional para os padrões da sociedade.
Fugiam a toda e qualquer regra do politicamente aceito e correto.
Ao ver aquela cena, era como se o tivesse experimentado.
O amor ali reinava.
Era quase mágico aquele sorriso estampado em seus rostos.
Era quase como se eu tivesse tido uma demonstração clara e tangível a respeito de duas almas que se amam e se reconhecem.
O amor daqueles dois era bonito de se ver.
Oh seu moço, foi bonito de se ver.
Sublime.
Encantador.
A.K.
Não experimentei.
Me desviei o quanto pude.
Mas ao ver aquele casal sentado no banco da praça; tão sublime, entregue, inteiro.
Oh! só pra constar, nada convencional para os padrões da sociedade.
Fugiam a toda e qualquer regra do politicamente aceito e correto.
Ao ver aquela cena, era como se o tivesse experimentado.
O amor ali reinava.
Era quase mágico aquele sorriso estampado em seus rostos.
Era quase como se eu tivesse tido uma demonstração clara e tangível a respeito de duas almas que se amam e se reconhecem.
O amor daqueles dois era bonito de se ver.
Oh seu moço, foi bonito de se ver.
Sublime.
Encantador.
A.K.
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
segunda-feira, 9 de julho de 2012
Torna-me praticamente impossível recobrar-me exatamente quando foi que me perdi. Sim, quando foi que me perdi? Se naquela conversa com José; se sentada no bar com a Maria ou se até mesmo nunca me pertenci e as escuras imaginava que detinha o controle da situação. A luz acendeu e as claras o espelho não refletia minha imagem. Eu que antes gostava de preto, descubro no cinza - aquela cor sem brilho, sem tom, sem vivacidade - tanta riqueza. Ninguém vai provar sua dor, sentir sua felicidade. Somos bravos viajantes solitários com a terrível missão de aventurar em nossos labirintos. Lá fora está um lindo dia; dentro da minha casa uma completa desordem. A janela permace fechada. Mantenho minha aparente segurança.
A.K.
A.K.
Mais do que o peso da idade, o que realmente nos pesa é uma vida mal vivida. Ao acordar e olhar no espelho não me reconheci. Os anos se passaram e com eles os sonhos de criança. Onde estão os sonhos que a gente sonhava? Estão sufocados e esquecidos na memória do se tornar adulto. Quando a gente é criança não temos medo de nos mostrar; acreditamos em sonhos e em fantasias; acreditamos em bicho papão. Se a gente tá triste a gente demosntra; se tá feliz também demonstramos. Felizes são as crianças que são puras em seus sentimentos. Parece irracional essa manhia que o adulto tem de sufocar tudo quando cresce. Ah é verdade, me esqueci que o adulto tem de ser racional demais, exato demais e não saber viver. Quando a gente cresce nós nos escondemos dos outros e de nós mesmos. Deixamos de sonhar pois "a vida passa num instante e um instante é muito pouco pra sonhar"; somos práticos demais. Bicho papão deixa de existir; mas esquecemos que o maior bicho papão existente é o medo que habita em nosso interior. Tristezas não nos abalam, afinal, somos super-heróis invensíveis. Hoje ao acordar olhei no espelho e não me vi. Logo perguntei: quem sou eu?
A.K.
A.K.
sábado, 17 de março de 2012
domingo, 26 de fevereiro de 2012
sábado, 28 de janeiro de 2012
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
domingo, 15 de janeiro de 2012
terça-feira, 3 de janeiro de 2012
Sou o que sou pq assim o sou? Ou, sou o que sou pq você assim quer?
Sou o que sou por medo? Ou, sou o que sou por medo de contrariar as regras?
Sou o que sou pq assim serei como todos o são? Ou, sou o que sou pq não ser como todos é sinônimo de ser diferente?
Sou o que sou por assim querer? Ou, sou o que sou por fatores deternminados?
Sou o que sou? Sou o que queres? Sou o que quero?
Afinal, sou o que? Somos o que?
A.K.
Sou o que sou por medo? Ou, sou o que sou por medo de contrariar as regras?
Sou o que sou pq assim serei como todos o são? Ou, sou o que sou pq não ser como todos é sinônimo de ser diferente?
Sou o que sou por assim querer? Ou, sou o que sou por fatores deternminados?
Sou o que sou? Sou o que queres? Sou o que quero?
Afinal, sou o que? Somos o que?
A.K.
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